Uma luz artificial num beco claro
Que nos move para um fim.
Não se iluda com um amanhã
diferente.
Tente mudar o seu olhar
E ver as mesmas coisas que
sempre viu.
Apesar de tudo o que se tem
pra fazer.
E do pouco que esperamos
conseguir,
Sinta o silêncio como nunca
antes sentiu.
Sensatez é uma loucura,
Estupidez é vitrine,
Ser herói é saber a arte de
manipular,
Ter dinheiro, é sempre, o
melhor dos males.
Nas grutas inóspitas de um
eu pouco visto,
Ou na simplicidade deturpada
em rostos comuns,
Se perdem mentes em
convicções abstratas.
Corações que se nutrem de maldades
universais.
Consciência livre é uma
tendência suicida.
Ou como dores de parto
constantes sem qualquer anestesia.
No entanto, a idéia de se
estar livre,
Permite a afirmação plena de
conhecimentos limitados.
No fim, alimentamos a mesma
essência que nos aprisiona.
Numa imensidão de
diversidades
Quem pode carregar em si
verdades absolutas?
Humanos.
Profanos.
Antagônicos.
Simetricamente assimétricos.
Então, eis o belo!
A perfeição do que sequer
entendemos,
Da complexidade simples na
mente que tudo originou.
Por fim, no fim, um início
que ninguém sonhou,
Uma essência tão pura quanto
desconhecida
Em meio a segredos que se
descortinam.
Um dia, em algum lugar...
Face a face nos reconheceremos.
RM
22/12/2013