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Grandes homens no mundo questionaram a si próprios em relação a sua existência.
Outros se perderam achando que eram o que nunca seriam.
Uma considerável parte de anônimos não sabem que podem ser mais do que são;
E outros passarão suas existências sem, sequer, pensarem nisso.

Quem sou, então?
Alguém conseguiria me nomear?
Por que pensar nisto?
Alguém poderia me questionar?

Diga-me Shakespeare; “Ser ou não ser?”
“O homem aprendeu a escrever os defeitos no bronze e as virtudes na água.” Será que conseguiremos mudar, Beethoven?
Sabe Einstein, confesso que concordo: “A imaginação é mais importante que o conhecimento.”

Me chamariam de louco se eu gritasse?
Se eu agisse diferente?
O que é razão?
Onde retorno, quando ainda não fui?

É isso, Voltaire: “Não é a nossa condição social, mas a qualidade da nossa alma que nos torna felizes.”
Impressionante, Einstein: ”Procure ser um homem de valor, em vez de procurar ser um homem de sucesso.”
Então, fechemos com Dostoiewski: “O segredo da existência humana não está somente em viver, mas também saber como se vive.”

Pra todos que cantam sem música...
Pra todos que choram em silêncio...
Pra todos que gritam no escuro...
Pra todos que buscam ajuda...

“Ser pedra é fácil, difícil é ser vidraça.” Diz um provérbio chinês
E é fato Lavoisier: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”
Mas como pra tudo há uma explicação...
Então, fale Einstein: “Sem Deus, o universo não é explicável satisfatoriamente.”

Permitam-me finalizar: "Sem Deus é inexplicável a nossa existência e explicável a nossa tolice."

RM 05/11/2004