Carros
passam sem parar
E
não há como saber
Se é
a vida que é simples
Ou
se somos nós que a complicamos.
Negócios
que acontecem em cada esquina
E já
não há como imaginar
Que
se algumas coisas fossem diferentes,
Seríamos
realmente felizes.
Conte
quantos segredos você já guardou.
Quantos
ainda se lembra,
Entre
os amigos esquecidos
E
tantas escolhas perdidas.
Amores
que suspiraram a alma
Exalando
o doce perfume de um néctar afrodisíaco.
Pecado
cobiçado,
Que o
céu já se absteve de julgar.
Numa
brisa simples de uma floresta intocada,
A
pele súplica por outra pele.
São
toques da insanidade do amor.
Flores
que desabrocham sem qualquer pudor.
Barcos
gigantes se apequenam no mar
E
neste instante me sinto tão pequeno quanto um grão.
Um
grão que se aventura nos caminhos desconhecidos dos sentidos,
Na
linha tênue da loucura.
BH 29/07/2011