Cada momento que escorre sem
se despedir,
São retratos que se revelam
no obscuro da mente.
Atalhos que não levam a
lugar algum,
Ecos que nos fazem distrair.
Não me pergunte,
Nem tente encontrar
respostas.
Nenhuma lógica é tão insana
de ser completamente lógica.
E nesse jogo de
probabilidades é estranho esperar a sorte.
Vida clandestina.... Alguém
quer provar?
Vida clandestina... Será que
dá pra inventar?
Destroços enterrados no
chão.
Soterrados em idéias e
palavras vãs...
Afinal, o sentido é não ter
sentido, mas parecer que haja algum.
Duas faces do mesmo lado.
São moedas diferentes, ou talvez
não.
O pior é se perder tentando
encontrar as muitas faces desse raciocínio.
Sons que o vento nunca quis
imitar.
Vida clandestina. Eu tenho a
minha e nada mais.
Vida clandestina. Sem
destino, e não queira mais.
Voos insanos em espaçonaves imaginárias.
Parecem gibis, mas são
apenas meias palavras,
Que se compreendem nas
entrelinhas
De uma fronteira
ultrapassada.
Certo ou errado, quem vai
julgar?
A insanidade se vestiu de
lúcida
E como um “coyote” vive a espreita, tentando seduzir.
Vida Clandestina... Parece
boa e nada mais.
BH 21/01/2013