Vejo
gente que passa,
Sem
notar que é na pressa que
Que nada
se vê.
Estão
fechados em si,
Conversando
com seus próprios botões,
Distantes
de notarem o mundo à volta.
Uma
normalidade cotidiana,
Onde
o imperceptível
É o essencial
empoeirado em algum canto.
Ensurdeceram
para a própria alma,
Que
clama pela simplicidade de uma flor
E o
frescor suave de uma brisa à beira mar.
Desplugamos
o cabo errado.
O
fazer o bem não importa a quem,
Não
era pra ter sido desligado!
Estou
aqui, isolado em concretos,
Vagando
por caminhos curtos,
Nem
certos, nem errados.
E
entre o entender e o mudar
Há
um abismo escuro, onde não encontro
A
lógica da facilidade em fazer o mal.
Anoitece
e outros ainda passam,
Trazendo
as mesmas notícias de antes.
É
assim... E assim será!
Riva
Moutinho, BH 16/08/2011