Uma história nunca começa por acaso.
Quanta dúvida persiste em uma mente?
Talvez espere outro momento
Pra mostrar a mesma falta de coragem.
Um pedido nunca acontece em vão.
Sempre há um motivo que se esconde,
Mas talvez espere uma nova ocasião
Pra mostrar a mesma falsificação.
A gente não entende tudo o que a gente faz
E inventa desculpas pra tentar justificar.
A gente passa mais tempo errando
E se acha bom pra tentar mascarar.
Se eu errar ninguém vai me perdoar
Se eu me perder ninguém vai me entender.
São formas de opressão
A mesma receita da religião.
Não se bebe por acaso
E nem se fuma por distração.
Há sempre um louco que se acha
Menos insano do que os demais.
No fim é tudo com muita pouca razão.
Riva Moutinho - BH - na ocasião dos dias